19 de janeiro de 2024 Doações

APEG abre campanha de doação de sangue no Araújo Jorge

A mais nova parceira do Hospital de Câncer Araújo Jorge (HAJ), a Associação dos Procuradores do Estado de Goiás (Apeg)…

A mais nova parceira do Hospital de Câncer Araújo Jorge (HAJ), a Associação dos Procuradores do Estado de Goiás (Apeg) abriu na segunda-feira (15), campanha de doação de sangue para o Banco de Sangue e vai até hoje, 19, sexta-feira. A biomédica e responsável pela captação de doadores do Banco de Sangue, Ana Carina Vieira Bastos explica que no mês de janeiro o déficit chega a 37%.

Dados do Banco de Sangue/HAJ ainda mostram que foram realizadas durante o ano passado 12.209 transfusões sendo que o Hospital recebeu 8.546 doações de sangue.

“A nossa capacidade de atendimento é de 60 doadores por dia e a nossa média atual está em 22 doações por dia. Então estamos atendendo bem abaixo da capacidade e precisamos elevar estes números porque o tratamento do paciente oncológico não para. E mesmo no mês de janeiro precisamos dar continuidade porque o câncer não tira férias”, explicou a biomédica preocupada em manter o estoque de bolsas circulando.

Sobre a parceria com a APEG, a profissional conta que os responsáveis pela campanha procuraram a instituição e escolheram o Banco de Sangue para movimentarem as doações e mobilizarem procuradores, servidores da Procuradoria-Geral do Estado e sociedade em geral para o gesto de amor e acolhida ao próximo. “Um dos colaboradores do Hospital sugeriu o Banco de Sangue já que é um dos meses mais difíceis por conta da escassez de doações e o pessoal da APEG abraçou a causa que chegou em um momento muito oportuno porque o gesto salva muitas vidas”, contou animada.

Para ela, a doação de sangue mostra que até quatro (4) vidas podem ser salvas com o ato de solidariedade. “Um pouco do seu tempo vai dar vida a algum paciente porque durante o tratamento ele precisa tomar várias bolsas de sangue. As doações acontecem aqui no Banco de Sangue de segunda a sexta-feira, das 07h às 17h e é preciso trazer um documento com foto”, mencionou Ana Carina.

Na estreia da campanha, o procurador do Estado e presidente da APEG, Claudiney Rocha foi o primeiro a doar sangue. “Um dos papéis da Associação é essa interface com a sociedade goiana e desde o ano passado temos buscado auxiliar o Hospital Araújo Jorge a partir de ações solidárias, seja de doação de roupas, bolachas e, agora, de sangue. Acreditamos que conscientizar os procuradores e familiares é uma forma de dar exemplo sobre o cuidado que queremos com o nosso estado e também com o nosso povo”, frisou o procurador.

Exemplo de doar sangue por Goiás

De Manaus (AM), a 2ª secretária da APEG, procuradora do Estado de Goiás, Viviane Souza Macedo Nogueira vivenciou um câncer aos 22 anos. “Descobri o câncer por acaso e estava em estágio avançado. Minha vida parou, mudou. Antes o que era só visto em filme, novela, revista, de repente estava acontecendo comigo. Assim conheci este mundo, as pessoas em tratamento e vivi oito meses com a doença. Graças a Deus, após este período, eu fiquei curada. Nunca mais tive recidiva. Mas anualmente preciso fazer acompanhamento, ir ao médico, tenho que lidar com o câncer. Nisso, abri meus olhos, conheci pessoas. Faz parte da minha realidade, por isso tento conscientizar as pessoas”, contou.

Responsável pelas ações sociais na APEG, ela foi a idealizadora da campanha de doação de sangue, que traz o conceito de doar sangue por Goiás. “Nós começamos com a arrecadação de roupas. Viemos ao hospital onde fomos convidados a conhecer o espaço e a necessidade do Banco de Sangue. Levei a ideia para a Associação, foi aceita e colocamos no calendário da instituição. O objetivo é mobilizar as pessoas a doarem, seja procuradores, familiares, servidores, estagiários porque você doa sangue, você doa vida”, destacou.

Para ela, o importante é a doação. “Faltava um incentivo, não é restrito somente a nós, é para quem quiser e puder doar. Existe muito estigma com a doença onde acham que as pessoas não podem fazer nada. Existe uma condição tratável onde o paciente se trata e cura. O paciente com câncer tem uma vida”, relatou a procuradora. Ela explica que não fez tratamento em Goiás, chegou a ir para São Paulo, mas foi recomendado o tratamento na sua cidade perto de familiares e amigos por conta da saúde emocional e o cuidado com a mesma.

O processo de doação é muito simples e leva cerca de 30 minutos desde o cadastro passando pela triagem clínica com perguntas sobre a saúde do doador até considerar apto para o procedimento.

Projetos 2024 para o Banco de Sangue

A biomédica do banco de Sangue informa que junto com a equipe de colaboradores da Divisão Institucional da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG) estão elaborando um cronograma de captações de doações para grupos parceiros e empresas amigas para ampliar o rol de doações que o Hospital recebe, para que não seja somente as doações de insumos, medicamentos ou de alimentos. “É preciso se estender à doação de sangue também”, concluiu.

Veja mais fotos da ação: https://photos.google.com/share/AF1QipM9jFhmXCc9KIWBcf_O4092tnn4ZMicaCZWToG8fdugt69Sax8T8SES_MnvjXLTMg?key=WkhYYWNBOWdCeDNldEloTXlvcXdMUloyTVZJNHpR

Créditos: Suzana Marques



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