3 de julho de 2024 Eventos

Setores do HAJ se unem e promovem Semana do Meio Ambiente

De 17 a 20 de junho, os setores de Hotelaria, Responsabilidade Socioambiental e a Gerência Administrativa do Hospital de Câncer…

De 17 a 20 de junho, os setores de Hotelaria, Responsabilidade Socioambiental e a Gerência Administrativa do Hospital de Câncer Araújo Jorge (HAJ) se mobilizaram para realizar a Semana do Meio Ambiente no auditório do Centro Médico Ambulatorial (CMA).

Gestora e bióloga do setor de responsabilidade socioambiental do HAJ, Jannys Camarano reforçou que a Semana trouxe uma visibilidade maior para a sustentabilidade no hospital. “O tema é atual e muitas vezes não chega dentro dos hospitais. Estamos preocupados com a saúde, mas também em discutir sustentabilidade, importante para o bem do nosso paciente e da comunidade”, explicou.

Ao assumir a gestão na unidade, a ideia da bióloga foi trazer para perto do colaborador o meio ambiente em um cotidiano com mais treinamentos e eventos, com o intuito de discutir o tema. “Durante a semana sorteamos muitos brindes, realizamos palestras que agregaram e geraram discussões com novas ideias para a nossa comunidade, a família ACCG”, comentou Jannys.

Na abertura do evento, a engenheira ambiental da Recol, Stefany Luíza dos Santos reafirmou sobre a sustentabilidade e a segregação de resíduos na unidade destacando as partes social e a ambiental. “O Araújo Jorge é um dos hospitais modelo que nós temos e nunca aconteceu um acidente na unidade”, relatou. Com o tema “Impactos ambientais, tratamento e destinação final de resíduos, a engenheira contou sobre a parceria de dois anos com o Hospital através da realização de coleta de resíduos tanto comum quanto infectante.

Para o colaborador, o principal desafio será a segregação correta dos materiais. “É preciso descartar o material corretamente, sendo o perfurocortante no local de perfurocortante, o químico no químico, ter a consciência do que ele gera, como é armazenado e o impacto que vai gerar para o hospital porque a coleta de resíduos não é gratuita”, explicou Stefany.

Segundo a palestrante, tudo precisa ser levado em consideração porque o HAJ pode estar tendo um custo que poderia ser evitado muitas vezes. “Se soubermos reutilizar algum material e reciclar, o que o hospital já vem fazendo, observaremos um cenário voltado para as partes social, ambiental e financeira. É preciso se conscientizar sobre as práticas seguras e sustentáveis”, concluiu.

Projeto Cestampas

Visando converter tampinhas e materiais plásticos em cestas básicas, promovendo assim atitudes sustentáveis, o projeto Cestampas realizou parceria com o HAJ convocando os colaboradores a participarem dessa ação social. O presidente do projeto Edgar Morais ministrou a palestra “Projeto Cestampas: sustentabilidade, reciclagem e ações sociais” aos presentes da Semana, apresentando sobre os pontos de coleta, a consciência ambiental, as famílias cadastradas e o quanto nós temos nas mãos o poder transformador.

“O projeto Cestampas surgiu na pandemia quando sentimos a necessidade de ajudar o próximo. Já ajudávamos em outros projetos parecidos, mas vimos que, juntando as tampinhas, poderíamos converter em alimentos. Calculamos um total de 1000 pessoas que ajudamos desde 2021”, citou Morais. A princípio, o projeto está sendo desenvolvido e divulgado para os colaboradores internamente.

A pedagoga Viviane Cavalcante também pertencente ao projeto explicou que existem 85 pontos de coleta em Goiânia e 98 em Aparecida de Goiânia. “Nós não temos metas, é conforme arrecadamos, e pesamos todo o material para fazer a devolutiva para a pessoa que está doando. Já pedimos uma lista de materiais que não sejam contaminantes para que os colaboradores possam saber quais podem ser recolhidos, incluídos com as tampinhas”, disse.

As famílias que recebem a cesta básica são cadastradas via link pela rede social e é feita uma triagem. “Verificamos se a pessoa está precisando mesmo, se está trabalhando ou não. Como é um projeto voluntário estamos pensando em mudar a forma em escolher as famílias pelos setores que visitamos”, relatou Viviane. Existem atualmente 150 famílias na lista de espera. Para providenciar uma cesta básica são necessárias 27 mil tampas, o que corresponde a 60 kg de material.

“Colocamos comida na mesa de 15 famílias por mês. Até ontem, a tampinha era lixo. A partir de hoje não é mais. Fazemos por amor e estamos aqui para fazer a diferença”, destacou o presidente do projeto. Para Viviane, há a questão da sustentabilidade e a diminuição da fome. “As pessoas continuam na cultura de achar que é somente tampinha de refrigerante ou de água. Estamos tentando mudar isso, que não é somente a de refrigerante, mas de pote de sorvete, vasilha e até de caixa d’água”, afirmou a pedagoga.

Colaboradores em ação

A enfermeira do setor de Quimioterapia Rosimária Barreto de Oliveira que esteve presente no evento relatou que a palestra foi bastante interessante. “Com este projeto implementado dentro da Associação teremos até mais bagagem para explicar para os pacientes que perguntam sobre as tampinhas. Na minha casa é cultural porque junto as tampinhas e no prédio que moro existe a coleta seletiva. Vou passar a mensagem que recebi aqui porque este trabalho é de formiguinha e conscientização”, disse.

Fisioterapeuta e coordenadora na instituição, Marta Avelino Suassuna, disse que já havia participado de outros projetos com tampinhas. “Minha irmã e eu já destinávamos as tampinhas para outro projeto. A partir de hoje, vamos guardar para o Cestampas porque o projeto social é bastante interessante. Antes de tudo, de mantermos nossas vidas, precisamos nos alimentar e a cesta básica é para quem precisa”, informou após a palestra.

Conforme a coordenadora, como ela juntava e no HAJ havia pontos de coleta, muitas pessoas a procuravam. “Sou protetora de animais e antes, essa coleta era para eles. Achei tudo viável e não é difícil juntar tampinhas. Vou convocar os amigos e entregar como uma corrente do bem. Vamos chamar o pessoal do projeto quando juntarmos muitas”, citou.

Para encerrar o evento, foi realizada palestra com a Gao Lavanderia. A supervisora do Setor de Hotelaria do HAJ, Mayara Almeida de Souza explicou que a ideia em trazer a lavanderia que está localizada em Aparecida de Goiânia e é terceirizada ao Hospital foi transparecer que a instituição se preocupa em fazer parcerias com empresas que tem responsabilidade socioambiental. “A Gao faz o uso consciente da água durante os seus processos de higienização das roupas e dispõe de um sistema de reutilização da água utilizada, com a ajuda da estação de tratamento que potabiliza a água para consumo de produção, possibilitando sua reutilização por 30 dias. Trazê-los aqui foi demonstrar que além das ações sustentáveis que o HAJ promove e apoia, temos a preocupação de buscar parceiros com essa visão que corroborem com os nossos valores,” concluiu Mayara.

Veja mais fotos aqui: https://abre.ai/j9qf



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