12 de abril de 2024 Eventos

Parceria do HAJ com Rapel Solidário movimenta doações no Banco de Sangue

A prática do rapel proporciona desafios, momentos inesquecíveis e vistas encantadoras em todos os locais em que se realiza, como…

A prática do rapel proporciona desafios, momentos inesquecíveis e vistas encantadoras em todos os locais em que se realiza, como cavernas, ao ar livre, montanhas, prédios, pontes, torres, entre outras estruturas. O que movimentou um grupo de 54 pessoas a se deslocarem ao Banco de Sangue do Hospital de Câncer Araújo Jorge (HAJ), em pleno sábado, no dia 23 de março, foi, além da adrenalina do esporte na veia, a possibilidade de praticar o bem com a doação de sangue feita aos pacientes oncológicos em tratamento no Hospital.

Parceria realizada com o Clube Vertical Goiás e a Rota Um Viagens facilitou que os integrantes do Rapel Solidário pudessem manter o estoque do Banco de Sangue reforçado. O jornalista, empresário e doador do HAJ há três anos consecutivos, Willer Castro, conta que este ano comemora 20 anos como doador de sangue. “Uma vez ou outra doava para quem estava precisando. Ao perder uma amiga para o câncer e conhecer as crianças que estavam necessitando dessa ajuda, me sensibilizei com a causa”, frisou.

Após a pandemia, quando as pessoas voltaram a circular, o jornalista explicou que realizou três doações, já que o limite anual é de quatro. “Espero sempre para doar. O meu desejo de mobilizar mais pessoas era antigo. Aí tive a oportunidade de conhecer a Ana Carina, aqui do Banco de Sangue, que sugeriu fazer um grupo para isso. Propus aos membros do rapel que ele fosse solidário e especial”, explicou o doador, sobre como surgiu a primeira edição desse projeto. “Quero fazer pelo menos uma vez ao ano. As pessoas vão participar deste rapel solidário no dia 25 de agosto, onde o período é mais seco e traz mais segurança aos participantes”, afirmou.

Doar e servir

No dia 23 de março, das 8h ao meio-dia, os voluntários puderam se cadastrar e doar sangue, e contaram com a presença da mãe do paciente de três anos André Luiz de Queiroz Santana Neto, Victória Andriele de Deus Santana, que fez uma surpresa e agradeceu o gesto solidário dos doadores em ação. Para Castro, a doação expressiva só vem para contribuir e é um gesto que significa que estão ali pelo outro. “Estamos aqui para servir, ajudar sem ver as diferenças. A melhor coisa que você faz na vida é servir. A doação de sangue, para mim, só fica atrás da doação de órgãos, a qual também sou a favor. O primeiro passo foi dado. Vemos tantas coisas ruins na internet que se propagam. Comecei a observar o porquê de não fazer algo bom, já que depois que comecei a publicar, de um ano para cá, vi amigos que se motivaram com a causa e foram doar”, disse o doador.

O empresário explicou que fará um levantamento pós-ação, mas que das 54 pessoas que aderiram à campanha, cerca de 15 estavam ali doando pela primeira vez. “Penso que uma boa ação possa ser compartilhada assim como uma corrente do bem. Todas as pessoas podem ser impactadas positivamente para fazer algo bom. Tinha uma meta de 15 pessoas participarem da ação, me surpreendi e ultrapassamos. Quero tentar engajar pelo menos 50 por ano. Se cada um soubesse que uma bolsa de sangue representa salvar quatro vidas, teríamos muito mais vidas salvas”, refletiu ele.



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