16 de abril de 2025 Doações

Banco de Sangue do Araújo Jorge mobiliza equipes para garantir transfusões a pacientes

Com o objetivo de garantir a disponibilidade de sangue e plaquetas em seus estoques, o Banco de Sangue do Araújo…

Com o objetivo de garantir a disponibilidade de sangue e plaquetas em seus estoques, o Banco de Sangue do Araújo Jorge – Hospital de Câncer promoveu, nos dias 14 e 15 de abril, o treinamento “A força da captação interna: mobilizando equipes para a causa”. A ação, realizada no auditório do Centro Médico Ambulatorial (CMA), foi direcionada ao corpo clínico, à equipe de enfermagem e ao Núcleo Interno de Regulação (NIR).

A doação de sangue é um gesto altruísta e solidário, fundamental para pacientes oncológicos que frequentemente necessitam de transfusões. Manter os estoques em níveis seguros é uma das principais missões do Banco de Sangue da instituição.

Durante o treinamento, a gerente de Operações do Araújo Jorge, Dra. Luana Alves, e o técnico responsável pelo Banco de Sangue, Dr. Caio Camargo conduziram as atividades, enfatizando a importância da conscientização sobre a doação, especialmente em períodos críticos. “Quando nos conscientizamos sobre a relevância da doação de sangue, conseguimos enfrentar de forma mais eficaz os períodos de baixa, como feriados e férias, quando o número de doadores costuma cair”, explicou o médico.

O biomédico Jeffter Roniery Silva, do Setor de Controle de Qualidade do Banco de Sangue, destacou a importância do vínculo entre a equipe de enfermagem e o setor. “Realizamos campanhas de reposição de bolsas de sangue, mas é essencial sensibilizar as famílias para a doação frequente. Queremos fidelizar o doador, e a enfermagem pode nos ajudar desde pequenos gestos, da internação ao curativo”, afirmou.

Captação de doadores

Segundo o Banco de Sangue, a unidade recebe, em média, 34 doações diárias, quando o ideal seriam 60. O biomédico ressaltou que a captação de doadores é feita por meio de programas específicos. “Nosso objetivo vai além de manter os estoques seguros. Buscamos melhorar o perfil das doações, aumentando a qualidade dos hemocomponentes e aprimorando as ações de fidelização dos doadores”, destacou.

Atualmente, o banco lida com dois perfis de doadores, o voluntário recorrente e o doador esporádico, que realiza doações até duas vezes ao ano. “A captação começa na abordagem aos familiares. Mesmo com a presença de várias pessoas, nem todas estão aptas a doar. O tratamento oncológico exige uma frequência constante de doações”, explicou o biomédico.

A equipe sugeriu que o corpo clínico reforce, com antecedência, a importância da mobilização para doação de sangue e plaquetas junto aos pacientes e familiares, especialmente antes de procedimentos cirúrgicos. “O médico é uma figura de grande peso, e seu envolvimento é fundamental para o êxito das campanhas de captação”, citou Silva.

Presente no treinamento, o supervisor administrativo do NIR, Ademir Alves de Souza, ressaltou a importância da parceria com o Banco de Sangue. “Já orientamos sobre as demandas cirúrgicas, e isso facilita a adesão à doação, pois todos trabalhamos pela mesma causa, que é o paciente”, afirmou.

Doe sangue, ajude a salvar vidas

A analista administrativo do setor de captação de doadores, Sarah Carvalho, também participou do treinamento e reforçou a importância do acolhimento no processo. “Seguimos diretrizes específicas para a abordagem interna, respeitando critérios no ambiente hospitalar. Fatores como óbito, estado paliativo e distância são considerados para garantir a ética, o respeito e a sensibilidade. Nosso compromisso é com a humanização do atendimento”, destacou.

Sarah explicou ainda que a linguagem utilizada pela equipe é sempre empática e humanizada. “Estamos alinhados por uma causa comum. A captação envolve etapas que incluem consulta ao sistema Tasy para identificação de pacientes transfundidos, alinhamento com a equipe de enfermagem e abordagem ao acompanhante, esclarecendo dúvidas sobre o processo de doação”, relatou.

A supervisora do Serviço de Oncologia Pediátrica (SOP), Danyella Oliveira Melo, compartilhou sua experiência com os desafios da captação. “Muitas vezes, os acompanhantes são resistentes. Mostramos a importância do trabalho feito pela Sarah e contamos com colaboradores fiéis à causa dentro da instituição. É preciso fortalecer essa conscientização para que a população enxergue o valor da doação de sangue e plaquetas”, afirmou.



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