O Serviço de Pediatria do Araújo Jorge – Hospital de Câncer recebeu, na última semana, uma visita especial: o Coelhinho da Páscoa. Acompanhado por representantes do Shopping Gallo, o personagem distribuiu trufas de chocolate, carinho e acolhimento às crianças que aguardavam atendimento na recepção.
Assim que perceberam a chegada da figura simbólica da Páscoa, os pacientes mirins correram em sua direção com entusiasmo. Entre sorrisos e abraços, pediam chocolate e interagiam com alegria.
Para Amanda Castro, social media do Shopping Gallo, a experiência foi emocionante. “Me senti realizada e muito feliz ao participar dessa ação. É fundamental conhecer a realidade de outras pessoas, especialmente as que vivem situações de vulnerabilidade. Se todos fizessem esse exercício de empatia, o mundo seria diferente”, afirmou.
Coordenador de marketing do shopping, Emmanuel Assis também se sentiu impactado ao participar da ação. “É importante apoiarmos causas como essa e reconhecer as necessidades da nossa sociedade. Agradeço por essa oportunidade de conhecer de perto uma estrutura que funciona há tantos anos graças a doações e à solidariedade de todos”, comentou.
Segundo Wiliam Aires, o simpático coelhinho que espalhou ternura e encantou as crianças, vestir-se de coelho teve um significado especial. “Creio que seja um momento difícil para essas crianças. Esse pouquinho de alegria que a gente traz significa muito para elas — e para nós também. Cada abraço que eu recebia, sentia que levava um pouco mais de esperança. Minha sensação é de dever cumprido”, declarou.
Com os olhos marejados por conta de lembranças pessoais, Vinicius Kennedy, assistente de marketing do shopping, compartilhou como a ação o tocou profundamente. “Minha bisavó tratou aqui, no Araújo Jorge, e faleceu de câncer na laringe. Quando entrei na última sala, quase não consegui segurar o choro. Crianças me tocam muito. Entretanto, meu choro hoje não é de tristeza, mas de gratidão por poder fazer parte da alegria de alguém”, relatou.
A paciente Sofia Souza, de 12 anos, se deliciou com a visita e contou com entusiasmo tudo o que vivenciou. “Nossa, foi legal demais! O coelhinho é alegre, divertido, me abraçou e a gente brincou. Até descobri a identidade dele, mas prometi não revelar. Também comi muito chocolate, inclusive o da minha mãe”, revelou, sorrindo.
Em tempos corridos, em que os olhares se cruzam apressados e a empatia às vezes se esconde entre compromissos, a visita do coelhinho e seus ajudantes mostrou que pequenos gestos podem ter um impacto imenso — e que, mesmo diante da dor, é possível espalhar doçura.




